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terça-feira, 26 de maio de 2009

Site do Prof. Júlio

E aí pessoal!
Estou inaugurando meu site que também é seu. Nele estarei disponibilizando Apostilas, Informações sobre educação, Simulados, Avaliações, dentre muitos materiais. E ainda tem um espaço para você deixar seu recado.
Dê uma passadinha por lá. www.suapagina.net
Espero suas sugestões para, juntos, implementarmos mais novidades em prol do ensino no MHVT.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Acreditar... Ainda dá tempo(?)*

Sou esperançosa, sempre acreditei e não penso em tão cedo deixar de acreditar na pessoa humana, acredito no poder de resiliência que a capacidade humana tanto faz uso. Acredito nessa capacidade quase divina de refazer, de recriar, de se levantar de novo, de se recobrar, mas penso também que esse atributo não deve ser algo individual, quem dera fosse um traço de toda uma sociedade, um grupo, uma categoria.
Ora, se voltarmos no tempo, e visitarmos a história, veremos o movimento operário nascendo e se desenvolvendo com o capitalismo industrial sob as condições mais degradantes que se pode imaginar: jornada de trabalho excessiva, locais úmidos e mal iluminados, péssima alimentação, doenças de todo tipo, salários insignificantes, mas nada disso sensibilizava ou preocupava o patrão, pois a oferta de mão-de-obra era farta, fartíssima.

Cabe aqui, minha maior preocupação, pois como trabalhadora da educação, tenho o compromisso do exemplo a dar a essa geração que ainda não viveu o que tem pra viver, e que muitas vezes se espelha em seus mestres para trilhar caminhos profissionais entre outros...
Mas, como ser exemplo sem ter entusiasmo, motivação e não se deixar levar pela tristeza, pela preocupação da falta de recursos financeiros e consequentemente pelo cansaço de muito lutar e nada ganhar, tal como aqueles operários, ainda trabalhamos em lugares sujos, mal iluminados, sem cor, ainda somos mal alimentados e continuamos correndo de um lado para o outro a fim de cumprir a extenuante jornada em diversas fábricas-escolas.
O que precisamos fazer para sensibilizar o patrão? Tanto tempo já se passou, já fizemos e refizemos a história e o que realmente mudou é que agora a mão-de-obra já não é mais tão farta para profissões do tipo professor.
Quando indagados, nossos alunos dizem querer ser tudo. Querem vender, comprar, construir, curar, cantar, desfilar, querem advogar, prender, jogar, mas em nenhum tempo alguém quer ser professor, dizem com voz de pena e olhar de tristeza que não é exatamente das atividades mais atrativas.
Será que o exemplo não tem mais importância e essa geração desistiu de acreditar no poder transformador da educação? Antes acreditam mais na tarefa de conformar os indivíduos na situação em que vivem bem ao pensamento durkheimiano, onde o controle exercido por grupos de poder é mais desejável ou menos trabalhoso.
Mas se não tiver quem ensine como outras gerações irão aprender? Ou também não é mais importante aprender? Percebo uma geração de jovens que olha, mas não enxerga muito além, ouve mas não compreende as falas devido ao seu baixo repertório intelectual, uma geração que é chamada, mas não consegue participar do coletivo pois tem aprendido a ser individualista. Existem culpados? Onde estão?
Estamos todos confusos, professores e alunos. E o patrão?
As reformas acontecem, mas o que estão realmente reformando? E as políticas públicas que mudam ao sabor dos prefeitos, governadores e seus secretários, a quem atendem de verdade?
Olho esses meninos e meninas e vejo que precisamos ser resilientes, precisamos recobrar as forças, buscar entusiasmo, motivação, dar a volta por cima, fazer valer a vida, motivá-lo a sair da fábrica, a mudar o patrão. Precisamos fazê-los acreditar que se tiver alguém que ensine é mais fácil mudar o mundo. Então me lembro de algo que li ou ouvi: “Só há um jeito do mal triunfar, quando os bons não fazem nada”. Portanto, precisamos agir, e acreditar que ainda é tempo. Apesar do cansaço.

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* Texto elaborado por Neli Moraes da Costa Mesquita.
Especialista em Estudos Culturais da Amazônia.
Professora de Sociologia do MHVT.
Aluna do Curso de Gestão Pública na EGPA.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mamãe não trabalha. (Então leia o texto)

Era uma vez uma mulher que perdeu seu nome de batismo, ou melhor, trocou-o por outro muito usado: o de Mãe.
Sendo mãe, tornou-se uma pessoa essencialmente chata. A maior cobradora da paróquia: "Faça isso, faça aquilo...".
O relógio toca Começa a batalha.
_ Vamos acordar, pessoal!
Corre e liga a água para o café. O leite também (quando tem).
_ Vamos, crianças, vistam o uniforme.
O pai já está no banho.
_ Rápido. Tem aula.
Côa o café. Serve a mesa.
_ Vamos, pessoal. Olha a hora. Comam todo o pão. Escovem os dentes.
Pronto. O marido foi para o trabalho; e os filhos, para a escola.
Trocou de roupa, tirou a mesa, lavou a louça do café. Arrumou as camas. Varreu a casa. Retirou o pó dos móveis. Chegou o verdureiro. Feitas as compras, corre ao açougue. Aproveita a saída, passa pelo banco e paga as contas de água e luz.
Volta correndo. Faz o almoço.
_ Menino, não belisque sua irmã!
o pai pede que lave seu macação. Conta que hoje o trabalho melhorou um pouco, mas é para cuidar das despesas. Breve repouso e volta ao serviço.
A mãe lava a louça do almoço. A filha seca os pratos; e o filho, os talheres e se manda para o quintal. O cachorro com os pelos da cauda bem aparados.
_Esse menino! Foi por isso que ele pegou a tesoura...
_ Crianças, façam a lição.
_ Sim, claro, arranjar figuras para a tarefa de Geografia.
Costurar a barra da calça do menino. pregar botão na blusa da menina.
_ Mãe, amanhã é aniversário da professora. Tenho que levar um bolo.
Pronto. O bolo está no forno. Enquanto assa, lava o macacão.
Passam na panificadora. Voltam para casa.
_ Tomem banho!
Providencia o jantar.
_ Não gosta de ovo? Tem que comer. Faz bem para a saúde.
Fiquem quietos. Deixem o pai assistir ao noticiário sossegado. Ele está cansado. Trabalhou o dia todo.
_ Vão para o banho! Já arrumaram o material para aula de amanhã? Mas que turma! Desde que chegamos do dentista, estou dizendo pra irem pro banho.
Todos deitados. Verificação total da casa. Deixa a mesa arrumada para o café matinal.
_ Ora veja! O menino se esqueceu de guardar um caderno.
Abriu-o. Deu uma olhada na lição. Ele preencheu uma página com dados pessoais: nome completo, data e local de nascimento e também dados familiares:Profissão do pai: mecânico. Profissão da mãe: não faz nada, só fica em casa...

Fonte: PRATES, Marilda. Reflexões e Ação-
5ª série. São Paulo: Editora do Brasil,1984.

Essa é nossa pequena homenagem às mulheres que um dia trocaram seus nomes de batismo, porque se tornaram MÃE. E lembre-se elas trabalham e MUITO !!!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Projeto Rádio Escola.

Foi dia 27/04/2009, no auditório do PRODEPA, a cerimônia de entrega do kit tecnológico para as escolas que farão parte do projeto Rádio Escola, na ocasião os professores Marcelo e Cavalcante do CTAE, falaram da importância em se fazer da Educomunicação uma estratégia para conscientizar, socializar, interar nossos alunos no papel que cabe a cada um deles, que é de protagonismo junto ao professor. Foi um momento pra se tirar dúvidas, aprender com quem já sabe mais sobre a prática educomunicativa. Agora é esperar pra ver nossa rádio MHVT entrar em ação...

Não Fique Parado...

No mundo, a cada 7 segundos, uma criança morre de desnutrição. São 8 crianças por minuto. A cada hora, são 531. No fim do dia de hoje se nada for feito, 12.744 crianças terão morrido.
É hora de parar pra pensar, principalmente valorizar o que se tem e tentar com todas as forças mudar essa realidade.

Fonte: Médicos Sem Fronteiras.